The library of the unwitten - A.J. Hackwith

Uma biblioteca no inferno com todos os livros que nunca chegaram a ser escritos. O que posso dizer com certeza é que esse é um livro motivador para todo escritor, porque é uma coisa de quebrar o coração. Imaginar todas as histórias e mundo não feitos.
A premissa é bem interessante. Livros acordam e se personificam em personagens para tentar ir atrás dos próprios autores. A luta pelo poder da imaginação humana. A crença humana como responsável por criar diversos reinos do pós-vida e também os humanos como responsáveis por julgar a própria alma.
Apesar de tudo isso, podia ter sido melhor.

Falta alguma coisa no livro. Não sei explicar exatamente o quê. É divertido, é interessante, mas ainda assim falta alguma coisa.
(Me lembrou de Sorcery of Thorns da Margaret Rogerson. Mas pode ser só por causa das bibliotecas mágicas)
É para ser uma história de found family (quando vários personagens aleatórios se unem e viram uma família), mas não sei se me vendeu muito nisso. Pelo menos não tão cedo quanto o livro queria. Foi só lá pelas trezentas páginas que começou a fazer sentido isso para mim, não na duzentos, como a autora parece ter planejado.
De todos os plot twists do livro, só um de fato me pegou de surpresa. Preciso dar os devidos créditos: eu adorei. Foi o momento que fez o livro respirar para mim e quando finalmente fiquei engajada de verdade. Importante marcar, porém, que isso também foi depois das duzentas páginas (falando do ebook).
Gosto de como o livro reconhece arquétipos de personagens e narrativas e usa isso ao seu favor. Gosto de como as donzelas mal escritas fogem dos livros porque sabem que merecem coisa melhor. Gosto das viagens por diferentes reinos do pós-vida.
De certa forma, eu sinto que esse livro parece um pouco com algo que eu escreveria, o que não sei se é bom. Achei a escrita um pouco instável. Tem alguns momentos muito bons e imagens muito boas, mas intercaladas com frases completamente ordinárias. E sei lá, não consegui me conectar com os personagens direito e com as lutas deles. E alguns dos personagens e descrições eu sabia que deveriam me deixar animada, porque é o tipo de coisa que eu sempre gosto, mas por algum motivo parecia que tinha uma capa impermeável no meio.

Spoilers:
Adoro o fato de que o deus católico é feminino e simplesmente foi embora.
Achei muito bom o fato de que heróis são chatos o suficiente para poderem ser confundidos com vilões com certa facilidade. Porque é verdade! Se você não está do lado dos heróis, eles são bastante cretinos. Hero foi a coisa mais interessante do livro pra mim. Ele começou muito chato, porque eu tinha zero paciência para ele como herói, mas assim que percebi que ele era um vilão as coisas ficaram muito mais divertidas.
Infelizmente não senti empatia nenhuma pelo Leto.
Agora, os bibliotecários duelarem em uma competição de quem decorou mais citações e quem consegue identificá-las mais rápido? Por favor. Por que ler precisa ser uma competição? Isso é tão acadêmico. Estou tão cansada. Além disso, notei que todos os autores da competição eram de língua inglesa, com a exceção de um russo. Da protagonista inglesa tudo bem, mas o bardo viking nunca leu um romance francês? Um alemão? Nossa.

Comentários

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