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Mostrando postagens de maio, 2021

Renascimento

Tenho estado emocionalmente instável, por uma série de motivos que não vêm ao caso; coisas de sessão de terapia. Um deles, porém, é óbvio, e não preciso que minha psicóloga me ajude a resolver. Não estou escrevendo. Certo, estou escrevendo agora. Estava escrevendo no meu diário até esgotarem as páginas (preciso esperar que o novo chegue). Tudo isso é bom, tudo isso ajuda, até certo ponto, mas não é do que estou falando. Não sou escritora por vocação, sou escritora por necessidade. Quando não escrevo, entro em declínio. É como anemia. Vou ficando mais fraca, mais sensível, mergulho em mim mesma da maneira oposta que a meditação e a terapia recomendam. Perco o propósito. Sei a solução. Tenho autoconhecimento suficiente para isso. Preciso escrever. A questão é que o mito do artista depressivo que produz das sombras é exatamente o que está no nome: um mito. Já disse isso uma vez e direi de novo: tudo o que temos de artistas com problemas de saúde mental ou física foi feito apesar desses

Os melhores de janeiro

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Multitasking: a stream do meu namorado está na outra aba, Sour da Olivia Rodrigo está tocando no meu celular e estou escrevendo esse post enquanto penso sobre como vou anotar no meu caderno de ideias a respeito do gato (?) que vi ontem à noite em um terreno baldio. Ainda não estou convencida de que não era um duende ou algo similarmente fantástico. De todo modo.  Eu li 54 livros esse ano. Dezessete em janeiro, quinze em fevereiro, porque consegui a assinatura de uma biblioteca virtual e fiquei entusiasmada. São muitos livros. Ao invés de falar sobre todos, quero comentar sobre meus preferidos/os melhores. Janeiro foi o mês de We keep the dead close , de Becky Cooper. Eu não costumo assistir ou ler coisas sobre crimes reais, porque sou impressionável e empática, e ler sobre crime me faz mal. Ao pegar o livro, na verdade, pensei que fosse ser algo nas linhas de um ensaio-estudo sobre machismo e feminismo em Harvard. Em alguns momentos chega perto, mas com certeza não é o foco. O livro é