Cleopatra, a life - Stacy Schiff


Mortos de Fama: Cleópatra e sua víbora, mas dessa vez com uma bibliografia e linguagem poética.
Agora eu tenho tanta trívia sobre os últimos 100 anos antes de Cristo. Mal posso esperar para ser o centro das atenções nas festas.
Minhas opiniões fundamentais não mudaram: ainda acho a Cleópatra uma das pessoas mais impressionantes de que temos registro. Ainda acho a história dela com o César a aliança mais apaixonante. Ainda acho o Marco Antônio um bobo alegre. Coitado.
Ah, e o Otaviano/Augusto ainda é um metido. Algumas coisas não mudam das primeiras impressões aos 11 anos.
É uma biografia tão bem escrita e pesquisada que em dado momento achei que fosse de uma historiadora. Tem quase 100 páginas de notas e referências. Mas não, é só de uma autora ganhadora do Pulitzer por outra biografia. Ela tem uma especialização.
As analogias dela são muito boas, mesmo que algumas se repitam ao longo do livro. Talvez seja proposital. Quem sabe.
É um livro para ser relido. Em dado momento vou repassar por todas as minhas marcações.
Ah! Importante, porém: ainda não sei exatamente o que foi que fez o Otaviano declarar guerra pra Cleópatra/Marco Antônio. Acho que é confuso porque não tem um motivo exato. Eles só não gostavam um do outro desde o começo e estavam procurando desculpas. Mas é, esse buraco no meu entendimento continua.
Esse pode ser o começo do meu interesse na leitura de biografias. Biografias de verdade, não as Mortos de Fama (que continuam sendo muito boas, porém). Já baixei uma do Mitrídates, a do Jonathan van Ness...
A conclusão do livro: nunca confie na história escrita pelos vencedores sobre os vencidos. Principalmente se os vencedores forem homens e o vencido uma mulher que os ameaçou.

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